Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 07 de maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 07 de maio de 2009


O Grande Oriente do Brasil, graças a sua história exemplar de quase duzentos anos, tem conquistado na opinião pública do nosso País e, até mais além, um padrão de respeito, de admiração e de confiança que poucas instituições já conseguiram, haja vista a quantidade de novos maçons iniciados todos os anos após submeterem-se a uma rigorosa avaliação de suas vidas.

Tal projeção foi alcançada por sua conduta impecável quanto à administração interna e em sua atuação perante a sociedade, principalmente quando foi chamado a intervir nos acontecimentos nacionais e mesmo nos costumes, como é agora o caso do movimento Maçonaria Contra as Drogas a Favor da Vida.

São atividades que o Grande Oriente do Brasil desempenha em favor a sociedade e pelas quais assume total responsabilidade, não legitimando, entretanto, qualquer tentativa individual de tirar se suas ações vantagens pessoais, mesmo imponderáveis, desvirtuando o generoso modo de ser a Maçonaria.

As tradições e os costumes maçônicos não aceitam, e isso é transmitido aos iniciados desde o primeiro dia de aprendizado, que o nome da Ordem seja usado em benefício próprio e, portanto, os atos do Maçom não são necessariamente homologados pela Maçonaria.


É de suma importância ressaltar que o nome de nossa secular instituição tem de ser preservado, devendo o maçom evitar que haja qualquer associação entre sua conduta repreensível, que possa macular o tradicional conceito de elevado teor moral, razão por que nenhuma atitude desabonadora, por mínima que seja, pode ser adotada por qualquer maçom.


É natural e até desejável que o maçom procure atuar no ambiente social e político, dando sua contribuição para melhoria e aperfeiçoamento das condições de vida e do relacionamento entre os cidadãos, demonstrando, todavia, a retidão e a lisura irrepreensível de sua conduta. Nunca, com posição dúbia, comprometer o prestígio da Instituição, nunca usar a Bandeira do Grande Oriente do Brasil para consecução de seus propósitos particulares.


Eis o que é, meus Irmãos, ser como maçom, um cidadão prestante”.





Brasília, 07/05/2009


Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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