Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 26 de março de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 26 de março de 2009



Quando a paixão política ameaça exaltar-se embora ainda estejam longe as refregas eleitorais, talvez seja oportuno o Grande Oriente do Brasil dirigir-se a seus Iniciados, lembrando o compromisso de estendermos e liberalizarmos os laços fraternais que nos unem “a todos os homens esparsos pela superfície da terra”.

A inquebrantável e proverbial união dos maçons é produto da prática desinteressada da fraternidade em nossas colunas e em todos os escalões maçônicos, alcançando o mútuo relacionamento em sua totalidade.

A fraternidade humana é a origem da Ordem, é sua finalidade maior e é o meio de sobrevivência da Organização século após século. O enfraquecimento do espírito fraterno leva diretamente á decadência da Loja ou do órgão maçônico em que se manifeste. O espírito de fraternidade garante a harmonia dos obreiros em torno do seu Venerável: a coesão das lojas em torno do seu Grão-Mestre, e a inabalável união dos Grão-Mestres em torno do Grão-Mestrado Geral.

Só a harmonia, a coesão e a união dos maçons podem formar e manter,como têm mantido o bloco indissolúvel de homens valorosos, livres e dotados de alta moralidade, capazes de, congregados por um ideal, indicar o caminho a ser trilhado pela sociedade em busca de um mundo melhor.

Inimiga do “sectarismo político, religioso e racial”, a Ordem Maçônica reconhece o amor fraternal como o óleo precioso que lubrifica toda a sua engrenagem, como o cimento que liga o coração dos Iniciados, mas também como a poderosa energia interna que a unifica com a Humanidade.

É dever do Maçom, segundo a sua natureza pessoal, atuar no meio político, com responsabilidade própria, onde melhor lhe aprouver, sem envolver a Instituição, mas levar para o ambiente dos partidos os princípios que ornamentam a estrada da Arte Real e sua nobre maneira de agir, independentemente de siglas, de correntes e de convicções políticas.
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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