12.03.2009 - Maçonaria e o Tribunal de Justiça

quarta-feira, 25 de março de 2009

12.03.2009 - Maçonaria e o Tribunal de Justiça


Jamais ousaria afirmar que acompanhei todas as gestões administrativas do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. Mas, garanto que acompanhei bem de perto as de todos que estão vivos. Apenas me atrevo a registrar que todos os presidentes que fizeram e fazem a história do poder judiciário de Mato Grosso conquistaram um degrau a mais, positiva e brilhantemente, na racionalidade que impõe maior transparência, seriedade e muita competência nessa moderna e rigorosa norma que determina maior proximidade com o povo.
Esta, a razão maior da existência desse importante poder, tocha olímpica das verdadeiras democracias do mundo moderno. Cada um a seu modo. O que conta é o resultado ou a busca correta. Tenho motivos de sobra para essa audaciosa liberdade. Não possuir vínculos profissionais, salariais e funcionais com o TJMT. Não ser parte de algum processo, nem como advogado e muito menos espadachim de defesas acusatórias. Além de já ter cumprido missão lá dentro com o resultado que tanto enfeita minha mesa de trabalho em minha redação. Sem pretensão de cargos por honrosos compromissos profissionais em outras missões e sempre torcendo por time que está ganhando, o céu da liberdade me presenteia com essa possibilidade de render homenagens aos heróis presidentes que deram seus rostos para os tapas nessas missões que apenas os guerreiros de verdade enfrentam de peito aberto.
Até o Ferreirinha, meu franzino amigo que acertava bem seus chutes a gol nos campinhos de Mimoso ao D’Ourique, se transformou no gigante Desembargador Ferreira, presidente José Ferreira Leite, que edificou uma das mais brilhantes quanto nevrálgicas e espinhosas conquistas no invejável poder mato-grossense. E seus sucessores, a exemplo dos antecessores, também deram suas contribuições edificantes e competentes em benefício do povo cada dia mais exigente. A mais recente gestão, de Paulo Lessa, foi brilhante e passa agora a tocha olímpica a Travassos, um símbolo, quase lenda, de seriedade e competência certa já demonstrada em outras missões também espinhosas.
Pena o envolvimento, nesse exercício de democracia interna, com forças vivas daqui, com a Maçonaria, igrejas evangélicas, Lions, Rotarys e seus ilustres membros. Por imposição técnico-processual. O poder dos cacos de vidros nesse caminho faz com que todos que assumem uma gestão, calcem botas de duplo couro. Já se sabe tudo sobre a isenção maçônica absoluta e de todos os seus membros. Nenhum resquício de côdeas, embora tintinabulante, respingou no poder judiciário e muito menos na Maçonaria.
Grandes Magistrados, amigos edificados em/no tempo, exerceram na plenitude o sagrado dever de fiscalizar e divergir. O resultado final é o diploma, também sagrado, da magnitude do dever cumprido, limpo e absolutamente puro. Grandes nomes das duas Instituições ficaram, é óbvio, preocupados. Não com os fatos, já sobrepujados por cristalinos, mas as “inocentes” e proliferadas massas de manobras, já identificadas amplamente, que apenas se traduzem em meros instrumentos de mentes doentias ávidas por deterioração dos pilares do Poder Judiciário e da Maçonaria que primam pela busca da Verdade e que aprisionam possíveis candidaturas eleitorais aqui neste mundo profano nas próximas eleições.
A resposta à pergunta: “A quem interessa o enfraquecimento do Judiciário e da Maçonaria?” responde tudo aos cidadãos que pensam. Dá ou não dá “ibope” político para pretensas candidaturas daqui, uma oposição fácil a essas duas instituições. Pela liberdade que tenho, rigorosamente expressa acima, ouso formalizar minhas homenagens à profícua gestão do desembargador Lessa, seus antecessores invejáveis e ao sucesso-certeza do susto benéfico do desembargador Travassos.

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