Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 08 de abril de 2009
A obrigação de o Maçom prestar serviço à comunidade seja através de entidades particulares, seja através de órgãos oficiais, e também em caráter pessoal, é decorrente da própria natureza da sua Iniciação na Ordem, quando se comprometeu em favor da humanidade.
No Brasil, o Maçom é tratado com o respeito e a dignidade que sua condição requer nos vários departamentos governamentais, como nos ministérios, no gabinete civil, nos tribunais e nas duas casas do Congresso Nacional, onde a Ordem é costumeiramente homenageada em datas especiais.
A fundação da República Brasileira tem muito a ver com o desempenho da Maçonaria, valendo salientar que o Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente, fora antes Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O seu primeiro Ministério era praticamente constituído de maçons.
Temos compromisso com a República. Os fatos históricos mostram que não podemos postergá-la, desampará-la. É nosso dever a ela dedicarmo-nos com plena disposição intelectual, mental e física, como forma de servir ao povo brasileiro e à humanidade como um todo.
A participação dos maçons em vários conselhos federais, como o de Segurança Pública, mostra que a Ordem não está satisfeita apenas com as glórias do passado e que pretende manter seus Iniciados atentos aos graves problemas nacionais e à correta maneira de resolvê-los.
A confiança mútua entre a Instituição Maçônica e as instituições republicanas podem mostrar um aspecto talvez pouco conhecido da vida nacional, que é a fidelidade e o esforço da Maçonaria para manter exaltados, na sociedade que criamos, os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Fraternalmente,
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral