REVISTA "MAÇONARIA A FAVOR DA VIDA" 2012
Em Brasília, dia 15 de setembro, no Palácio Jair
Assis Ribeiro, em sessão da Assembléia Federal
Maçônica, com presenças de mais de 800 deputados
federais maçônicos, representando Lojas de todo o
país, foi lançada pelo Grão Mestre Geral do Grande
Oriente do Brasil, Marcos José da Silva, a revista /
pesquisa “Maçonaria
A Favor da Vida – Contra as Drogas”.
Cônscio de minha responsabilidade como autor, desde
a primeira publicação, fiz as atualizações
necessárias na “Edição 2012 – 15 anos de
compromisso”, que em afirmativa de primeira página,
assim se pronuncia, o primeiro mandatário do Grande
Oriente do Brasil:
“Nesta data comemorativa dos 190 anos de fundação do
Grande Oriente do Brasil, levamos novamente esta
publicação de 15 anos de compromisso, ratificando
seu papel, que é de priorizar a prevenção primária,
proporcionando conhecimento básico à família, no
sentido de chegarmos no jovem antes que a droga
chegue”.
Penso que submisso à vontade de Deus, recebi uma
missão há 15 anos passados, de levar para a
maçonaria uma prática de prevenção ao uso de drogas.
Humildemente considero que fui abençoado.
Em uma madrugada, ao final do ano de 1996,
acompanhando o Grão Mestre do Grande Oriente do
Estado de Goiás, José Ricardo Roquette, em
deslocamento para a Loja “Aurora de Caiapônia”, a
nós veio a inspiração e ele, determinado disse:
“Conte com meu apoio e vamos instituir um trabalho
preventivo”. Foi o despertar.
Busquei capacitação sobre o assunto, frequentando
cursos no Grupo Amor Exigente, Escola sem Drogas,
“AA”, Universidade Católica de Goiás e me aproximei
de seres humanos competentes no assunto, como Jamil
Issy, Maria Sônia França, Fausto Rodrigues do Valle,
Benedito Roque da Silveira Campos, pastor Roberto
Alves e muitos outros.
Em outubro de 1997, com representantes
multiplicadores de cada Loja Maçônica de Goiás, foi
plantada a semente, que persiste e resiste.
Posteriormente foi nacionalizada pelo Grande Oriente
do Brasil, por pleito de José Ricardo Roquette junto
ao Grão Mestre Geral, já falecido, Francisco Murilo
Pinto, quando se tornou, por ato nacional maçônico,
“obrigatória participação dos maçons na campanha,
interpretando-se a omissão voluntária como
indiferença para com os postulados de solidariedade
humana esposados e recomendados pela Ordem
Maçônica”.
Hoje é “Marca de Credibilidade da Maçonaria
Brasileira”. Instituição que se mobilizou em favor
da vida, ao colocar como tema permanente, a complexa
e dramática questão das drogas, que se alastra
amparada por um estilo de vida materialista, a
partir do cultivo, comercialização e consumo. Afeta
profundamente famílias e seus filhos, fazendo
crescer o desajuste familiar, a violência, os
assaltos, roubos, prostituição, corrupção com
exércitos bem armados e regiões dominadas pelos
traficantes.
Na expedição de uma revista / pesquisa, em 56
páginas, o trabalho foi norteado para a prevenção
primária, publicação que submetida ao Conselho
Estadual de Entorpecentes do Estado de Goiás,
recebeu do relator, farmacêutico, toxicologista e
professor universitário,
Jamil Issy, falecido e insubstituível, a
seguinte manifestação no respectivo processo
apresentado ao órgão especializado:
“Posso afirmar tratar-se de um trabalho que completa
os vários aspectos que envolvem o problema das
drogas, com ênfase muito especial, e bem aportada,
da Prevenção Primária, por isso mesmo, muito
meritória.
Observa-se que o autor da pesquisa, Barbosa Nunes,
teve cuidado de estudar com seriedade e competência,
vários autores de escol e reproduzir com lealdade
seus ensinamentos e, ao mesmo tempo, emitir
conceitos e advertência de muita utilidade a quem a
compulsa.”
Jamil Issy, posteriormente tornou-se maçom e
diretor técnico do “Programa
Maçonaria a Favor da Vida”, ministrando centenas
de palestras em todo o Brasil, dando conhecimento do
seu livro, “DROGAS Causas – Efeitos – Prevenção”,
obra completa e com várias reedições.
A definição pela Prevenção Primária foi por entender
que este é o melhor combate ao uso de drogas,
significando impedir, dispor com antecipação. Tudo
aquilo que pode ser feito ou empreendido antes que a
droga chegue. A ação é educativa, humana e cristã,
com efeito fundamental desde os primeiros dias de
vida, até antes do nascimento.
É muito importante chamar a família, o adulto e
colocá-lo no centro da discussão, mostrando que o
jovem não é causa e sim vítima de um mundo, de um
meio social, de um ambiente em que o adulto cultua a
droga. Se o adulto não mudar este modelo de vida que
oferece, o adolescente terá dificuldades em não cair
na sedução do uso.
Pais e educadores só podem desestimular o uso de
drogas através do exemplo, da coerência, da alegria
e viver e usufruindo as coisas boas da vida,
mostrando que é possível resistir desconfortos,
dores ou distúrbios emocionais sem usar drogas para
fugir à realidade.
A clientela principal do “Programa
Maçonaria a Favor da Vida” é o adulto, na figura
de pais, professores e líderes comunitários. Devem
ser vistos como pontos de referências positivas e
ficarem muito atentos para o afirmativo e forte
pensamento, “não há pior coisa do que um bom
conselho, seguido de um mau exemplo”.
A revista que tenho o prazer de disponibilizar aos
amigos que me distinguem com suas qualificadas
leituras, a quem remeterei, desde que me enviem o
endereço com o CEP, traz os seguintes capítulos: I -
“O uso de drogas: um entendimento inicial e como
funciona a dependência”, II – “O relacionamento
familiar”, III – “O ambiente social e o uso de
drogas”, IV – “A comunidade e as drogas – família e
escola”, V - “As principais drogas: histórico,
efeitos e consequências do seu uso”, VI – “Perguntas
e respostas”, VII – “Drogas e AIDS” e VIII – “Como
evitar o problema”.
Em mim ficou a certeza de que pela Edição 2012,
houve mais interesse e manifestos pessoais, pelo que
muito agradeço aos mais de 800 maçons de todo o país
presentes em Brasília.