ELEIÇÃO NA MAÇONARIA | Grande Oriente do Brasil

sábado, 26 de janeiro de 2013

ELEIÇÃO NA MAÇONARIA | Grande Oriente do Brasil


O Grande Oriente do Brasil, maior potência maçônica da América Latina, fundado em 17 de junho de 1822, articulador de todo o processo de Independência do Brasil, buscou em Montesquieu, grande mestre que lançou as bases daquele que viria a ser um princípio constitucional da maior importância para as grandes democracias atuais, separando os poderes em corrente tripartite. Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Assim também se rege esta potência, através de sua constituição que no seu artigo 5°, define: “A soberania do Grande Oriente do Brasil emana do povo maçônico e em seu nome é exercida pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si, sendo vedada a delegação de atribuições entre eles”.

Os cargos do Executivo Maçônico no plano federal são Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto, no plano estadual, Grão-Mestre Estadual e Grão-Mestre Estadual Adjunto e no de Lojas, Veneráveis Mestres, estes eleitos em obediência ao prescrito pela legislação eleitoral, exigindo-se requisitos para as postulações.

O mandato no plano federal, Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto é de 5 anos. Este último de junho de 2008 a junho de 2013. Estamos em plena mobilização para o pleito eleitoral que indicará através dos Mestres Maçons das quase 4 mil Lojas em todo país, aqueles que ocuparão estes dois cargos, com posse marcada para o dia 24 de junho. Quinquênio 2013/2018. A eleição ocorrerá no dia 9 de março próximo, em todo o país, com três chapas se submetendo democraticamente ao povo maçônico.

Goiás é muito respeitado pela maçonaria brasileira, pois em momentos históricos e decisivos estava presente. Osíres Teixeira na transferência da sede do Rio de Janeiro para Brasília. Jair Assis Ribeiro foi Grão-Mestre Geral durante 10 anos, construiu o Palácio Maçônico em Brasília, que hoje leva o seu nome. Destacamos maçons goianos que muito contribuíram em favor da maçonaria brasileira. Moacir Sales, Rubens Carneiro dos Santos, Arthur da Cunha Bastos, Eurípedes Barsanulfo Junqueira, Chafic Gabriel, José Ricardo Roquette, Juvenal Antunes, Getúlio Targino de Lima e outros muitos.

Atualmente fazem parte do Grande Oriente do Brasil nos diversos poderes Dorival Lourenço da Cunha, Valdivino José de Oliveira, João Pessoa de Souza, José Francisco Vaz, José de Jesus Filho, Edison Rodrigues Campos, Derval Costa, Hélio Moreira, Henrique Maurício Fanstone, Joneval Gomes de Carvalho, José Walter Marques Faria, Maurílio Gomes de Oliveira, Virgílio Roberto Campos e uma bancada federal constituída por mais de 100 Deputados que prestam reconhecidos trabalhos, coordenada por Lindolfo Canedo Machado.

Feito este introito, chego ao tema deste artigo, para explicar e comunicar o porque de minha aceitação como candidato a Grão-Mestre Geral Adjunto, na chapa com Marcos José da Silva. 

Em reunião de 16 de outubro de 2012, em Brasília, fui indicado como candidato pelos Grão-Mestres Estaduais presentes àquela reunião. O documento me chegou às mãos, assinado por Mário Sérgio Nunes da Costa (São Paulo), Francisco José de Sousa (Piauí), José de Jesus Bíllio Mendes (Maranhão), Júlio Tardin (Mato Grosso), Dalmo Wilson Louzada (Paraná), Raimundo Farias (Pará), Antônio Ernane Martins (Tocantins), José Anízio de Araújo (Ceará), Aderaldo Pereira de Oliveira (Paraíba), Celestino Laurindo Júnior (Mato Grosso do Sul, em exercício), Lourival Mariano de Santana (Sergipe), Daury dos Santos Ximenes (Pernambuco), Juraci Jorge da Silva (Rondônia), Jorge Colombo Borges (Rio Grande do Sul), José Augusto Araujo (Acre), Aurélio Moita Junior (Amazonas) e os representantes dos Grão-Mestres, que também assinaram e se pronunciaram, Nelson Rocha Braga (Alagoas), Naeme José de Souza (Espírito Santo), Edson Nogueira Leite (Rio Grande do Norte), documento acrescido com apoio do Grão-Mestre do Rio de Janeiro, empossado no último dia 22, Édimo Muniz Pinho.

Também foi assinado pelo Grão-Mestre de Minas Gerais, Amintas de Araújo Xavier, que como porta voz dos presentes fez a entrega ao Grão-Mestre Geral, Marcos José da Silva, que de pronto se manifestou motivado, oficializando a chapa Marcos José da Silva e Eurípedes Barbosa Nunes, que está concorrendo no próximo dia 9 de março.

Não poderia recusar a este chamado da maçonaria brasileira e o fiz objetivando ser instrumento de aperfeiçoamento nos trabalhos maçônicos dentro de princípios fraternais e espiritualizados, respeitando e não fazendo nenhuma crítica negativa aos concorrentes, que também desejam o melhor para nossa potência. Temos a responsabilidade e o dever de conduzir uma campanha eleitoral maçônica em alto nível, diferentemente de como estamos habituados a ver.

Aceitei pela minha história de 34 anos. Aceitei em nome da maçonaria goiana. Aceitei por ter sido enriquecido nas administrações de Jair Assis Ribeiro, Francisco Murilo Pinto, Laelso Rodrigues e Marcos José da Silva, nacionalmente e em Goiás por José Ricardo Roquette e Alcides Luiz de Siqueira e pela quase totalidade dos Veneráveis Mestres goianos, que são condutores das 131 Lojas de nossa potência.

O meu círculo maçônico é altamente positivo, incentivando parceiros de hoje e de amanhã. Na maçonaria poder é servir. Rejeito o poder como capacidade de manipular e controlar, que só gera violência e é venenoso. O poder autêntico é o remédio ideal para que continuemos fortes, bem nutridos e em perfeito estado de integração.

O poder da maçonaria é espiritual. Trabalha constantemente no sentido de que o seu integrante cresça e combata os vícios que assolam o ser humano. Entendo um maçom quando se torna constantemente e verdadeiro construtor de amizades. Assim me apresento, democraticamente e aceitando a manifestação superior dos maçons. Assim me exponho, com muita paz e sem nenhuma tensão, que normalmente antecipa os pleitos eleitorais. Coloco-me junto com Marcos José da Silva, como candidato a Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil.


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